Artes
Rudolf Steiner
- Para o artista, todo o lado externo de sua obra tem
de expressar o interior; no caso dos objetos da natureza o interior não
coincide com a forma externa, e o gênio humano tem de investigá-lo
para chegar à sua cognição. E assim as leis que o artista
segue não são outras senão as leis eternas da natureza,
no entanto puras e não influenciadas por qualquer obstrução.
Para as criações da arte não importa o que é,
e sim o que poderia ser, não o real, e sim o possível.
Fonte: GA 30, palestra de 9/11/1888, pp. 29-30. Col. JC.
- É necessário não deixarmos, de
modo algum, que o elemento artístico de nossa cultura continue sendo
visto como um artigo de luxo ao lado da vida séria, como uma distração
supérflua à qual nos voltamos, mesmo que saibamos levar uma
vida espiritual; temos de considerar que o elemento artístico permeia
tudo, permeia o mundo e o ser humano como uma lei divino-espiritual.
Fonte: GA 308, palestra de 10/4/1924, p. 56.
- A imagem artística é mais espiritual
do que o conceito racional. É também mais vívida, e
não sufoca o espiritual na alma, como o faz o intelectualismo.
Fonte: HJ 84, p. 105.